FOTOAFORISMOS

domingo, 29 de marzo de 2009

mercurio en aries


mercurio en Aries


Me acuerdo de haber leído, en una breve y pequeña edición, que cierta vez Van Gogh fue criticado por la rapidez con que pintó alguno de sus lienzos. El argumento que empleó en contestación a tal critica nos reveló mucho de su expresionismo. Según él mismo, la rapidez con que había sacado estos lienzos no tendría que ser tomada como señal de prisas o de falta de paciencia y dedicación. Por detrás de ella están los días que pasaran delante de él sin haberle traído un momento de inspiración. Eran días en los que él tenía la sensación que el mundo no le había dado nada y no había para él días peores que estos. Todos sabemos que esta es la típica situación que el conocimiento se pone delante de él mismo y nuestra cabeza voltea alrededor de esta imagen duplicada intentando ubicarse. A mí , estos dias me ponen eléctrico.

viernes, 27 de marzo de 2009

Júlia´s photobook


MINHA LUA EM SAGITÁRIO


Eu e Julia estamos os dois metade de nosso tempo de vigilancia, com nosso pensamento metido na ilusão de um día poder chegar a Lua. Ela sim, eu vejo que chega até aí ; e me parece que se orienta pelas sendas que se iluminam com sua luz sagitariana e, claro, pela tranquilidad e inocencia de seu sono infantil. Eu pelo contrario, tenho dormido menos e isto me faz sonhar acordado. Jamais chegarei a lua desperto.

domingo, 22 de marzo de 2009

A autobiografia de Heinrisk - primeiras impressôes


foto  Lori de Almeida
Sol en Aries

Muchos acusarían a esta luz solar que pasaba delante a Aries la responsable por la necesidad de protagonismo que suelo exigir de los demás y, seguramente, es el motor de mis movimientos y actitudes. Puede que sea así, tú me dirás...

Yo, que estaba ahí, la he visto bajando y creo haber podido reconocer - entre bultos y sombras - a marte y a sagitario sacando más colores entre los que he podido vislumbrar. Así el desafío y el ensueño que cada cual representa fue - en este momento - lo que primero se ha infundido en mi alma con más interés. El desafío llama para junto a sí el protagonismo; mientras que el ensueño llama al desafío.

Desde esta posición, que me la dio Aries, he podido percibir que la luz va y viene. Y también he percibido que el protagonismo que viene con la luz se va con ella igualmente. Si llegas a mirarme bien, verás que yo no quiero irme con la luz...

Quiero proyectar hacia ella todos mis desafíos y ensueños...y no pienso desaprovecharla.

minhas efemérides

Fecha: 07.4.1969 - 18:30:00 hs. (UT)

Nombre Posición Rx


Sol 17 Ari 45' 21"

Luna 23 Sag 40' 54"

Mercurio 16 Ari 28' 19"

Venus 19 Ari 08' 46"

Marte 14 Sag 34' 09"

Júpiter 29 Vir 02' 26"

Saturno 27 Ari 11' 10"

Urano 01 Lib 17' 27"

Neptuno 28 Esc 19' 56"

Plutón 23 Vir 09' 18"

Quirón 03 Ari 40' 49"

domingo, 15 de marzo de 2009


"Cada um dá o que pode dar". Ouvimos muito vezes isto, eu pelo menos. E, talvez muito do que me confunde ainda hoje a este respeito do que se pode dar, se deva a esta reiteração.
A escutei reiteradas vezes em situaçoes distintas e - não conseguindo que fosse de outra maneira - aprendi a empregá-la em distintas situações.
Estive pensando no que me dissestes ontem. Me dissestes que não faço transparentes meu atos, remarcando intencionalidade neste não fazer.
Não poderei te dar esta transparencia. Talvez não possa dar-te-la. Meu mapa astral sim pode te dar algo de minha transparencia. Posso te dar meu mapa astral. "Cada um dá o que pode dar".

domingo, 8 de marzo de 2009



“não poderei amar”
- “Te olhei tão profundamente, que já havia perdido a oportunidade de falar algo”. Explico-me: eu, de tanto te olhar já havia imaginado infinitos tipos de diálogos possíveis entre nós dois, por exemplo:
- Bom dia...
- Bom dia! Eu, que sempre responderia prontamente, intencionalmente sempre dou a nota de minhas maneiras escolhidas para seguir o dia. Sempre esperei, sem espanto, que por isto me acusassem de manipulador. Sempre houve esta possibilidade e por isto foi preciso imaginar outra maneira. Deixei de lado esta opção.
- Bom dia... te respondería então, numa segunda intenção reticente e sugerindo que você continuasse...mas como você me olharía, surpreendendo-me, acabaria te revelando, assim por reflexo, um desejo:
- Revela-me todos os sentidos de seus movimentos? Acreditando que ao te contemplar e te entender, eu seria teu finalmente... Não obstante, eu também me surpreendería no teu olhar e esqueceria de pronunciar meu desejo e tería que refazer o diálogo:
- Deixa-me a carta, por favor. Também imaginei que a formalidade tem sua justificação quando por um impedimento não revelamos nossos desejos: é uma maneira bastante aproveitada nas especulações do alheio. Mas não havia imaginado esta distancia! “Te olharía tão profundamente...” que buscaria ser íntimo de você:
- Ainda que as cartas nem sempre expliquem tudo. Afirmaría, tentando compartir.
Esta é de apresentação. Responderia você mostrando assim que já conhecia as respostas convenientes. E, sobretudo, mostraria que o seu olhar, não era um olhar e sim um enfrentamento ao meu olhar. Além de nada mais ser que uma afirmação de segurança ao guardar devido distanciamento, apropriado a situação em que nos encontraríamos.
Não poderei amar. Já pensei em tantas ocorrências entre e eu e você que tenho medo de descobrir o que não quero descobrir: que não tenho nada preparado para você. E que falho onde primeiro tenho que acertar, a saber, no dialogo.
Não poderei amar porque te olhei tão profundamente que te arranquei da realidade por alguns segundos: os necessários para se estar seguro de desejar algo. E saltei uma etapa que não se salta neste tipo de devoção que é o amor. A etapa da cordialidade.