foto Lori de Almeida |
Num raio errante de luar
Ao teu quarto deslizarei.
Nestes dedos alongados da luz
Que escapam pelas costelas
De tuas tímidas persianas,
Sobre teu tapete, enquanto dormes
Deitarei.
Num prado de sobrancelhas, me fundirei
entre-quase-abertas pálpebras dormidas,
No teu sono-denso-sonho
Me farei…
Nas pupilas dos teus olhos
Como na bóveda de um cine-céu,
Nas constelações e lembranças d’alma
Passearei.
No hay comentarios:
Publicar un comentario