"Hacen cartabón de la conciencia y de la aptitud, mas bien que de la talla, de la forma y el color."
Esta é uma possível descrição genérica da ética do povo kírio, este pueblo ficcionado por Figari . Mais uma de suas contribuições éticas. Gosto de dar razão a Antonio Melina e pensar com ele: a ética deveria ser o grande desafio da inteligência coletiva. Sobretudo para aqueles que gostam e querem "viver em bando" - como nós. (Não demos ouvidos a solitários e críticos amargurados que se perfilam de misóginos ou "emsimesmados". Afinal, sobrevivem de nossa atenção a eles. São do nosso bando queiram ou não).
foto Lori de Almeida sobre edição uruguaia.
A "felicidade geral da nação" - objetivo inerente da ética - é atingir a universalidade exemplar de um modus vivendi. Muitas personalidades se põem a laborar neste esforço de Sísifo. Felizmente, em alguns rincões deste planeta - nalguma localidade do globo-urbanizado-nosso-de-cada-dia - isto acontece sem muita complicação ou esgotamento das forças políticas e intelectuais. Valem-se de algumas recomendações gerais e sobretudo, discreção no consumo, no excesso e no desgaste entre si. Regras? Apenas as inevitaveis. E abusam intimamente, cada qual consigo e para si, de suas qualidades e excessos.
As ruas portuárias de Montevideo, o museu pre-colombino, o mercado do porto e estas reflexões a todo instante em Montevideo. Outra delas: a expressão "vida fácil" para uruguaios médios tem outro destino. " ¡No te compliques!" - te dirão - se por acaso você decidir apresentar argumentos transcendentes para explicar ou justificar uma moral qualquer. E em seguida te ilustram esta moral com uma história eventual e breve, sem rodeios escatológicos. Basta correção, para que sejas pelo menos conveniente. Atento, para que sejas convincente. Vida fácil.
Sem precisar sustentar tamanho, forma ou cor? Que faríamos a maioria de nós?
Um uruguaio prepararia (cebaría) um mate, sairia pela rua, caminharia e encontraria alguém para compartilhá-lo. Tomaria consciência do que expressam seus vizinhos e pensaria nas aptidões que ele possui para fazer frente a vida. Jovens e adultos "ceban mate" - na capital e nas localidades próximas. Estão por todos os lados, em todas as ruas, em todos os horários. Também me pareceu que todas as cuias tinham o mesmo formato, tamanho e cor.
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martes, 15 de diciembre de 2015
Serão Kírios os uruguayos?
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